15 de mai. de 2010
ALGUMAS PALAVRAS
Os trabalhos em seu conjunto são gerados pela necessidade intuitiva de estabelecer um diálogo poético entre a ciência e o pensamento humano, fundamentando a obra nos processos criativos da natureza e na evolução dos seres vivos.
Investigo com a produção artística associada à pesquisa teórica, a dinâmica das relações entre o homem e o espaço que ele cria e transforma, o modo como percebe e interage com o mesmo, e o movimento como manifestação de vida, direta ou indireta, decorrente desta dinâmica.
Interesso-me pelos interstícios, pelas zonas híbridas de transição. Estes lugares “entre”, estreitos, mistos, contaminados, carregados de tensão, nos limites de territórios que se confrontam, são para mim zonas vibrantes de comunicação e transformação. Partindo de uma compreensão do espaço como corpo, com a atmosfera criada através do diálogo entre os sons e as imagens, procuro construir situações que subvertam poeticamente as restrições espaço/temporais, que rompam com as referências habituais, nas quais um campo não decifrado de uma temporalidade presente suspensa e ampliada entre o palpável e o não palpável, entre a realidade e a imagem, entre a pausa e o movimento, possam ser experimentadas.
O propósito é viver uma experiência vibrante e sensível, sutil e criativa de interlocução com o espaço e com a alteridade, um momento de sincronicidade entre o SER e o ESTAR, para alcançar um espaço/tempo ontológico do “self”, um lugar que reúna em um plano comum o sujeito e o meio, o publico e o privado, onde a percepção do estado de existir tanto na condição de indivíduo como de parte de um coletivo seja simultaneamente expandida.
Exploro as possibilidades da imagem, do som, da palavra, do movimento e a tensão que se estabelece ao relacionar estes elementos de modo a constituir situações de estranhamento. A manipulação do fluxo informacional e a hibridização entre meios diversos tais como o vídeo, a fotografia e outras tecnologias digitais são procedimentos empregados para compor situações onde a apreensão dos significados propostos possa ser intensificada por meio da interação entre estímulos cognitivos e sensórios.
Investigo com a produção artística associada à pesquisa teórica, a dinâmica das relações entre o homem e o espaço que ele cria e transforma, o modo como percebe e interage com o mesmo, e o movimento como manifestação de vida, direta ou indireta, decorrente desta dinâmica.
Interesso-me pelos interstícios, pelas zonas híbridas de transição. Estes lugares “entre”, estreitos, mistos, contaminados, carregados de tensão, nos limites de territórios que se confrontam, são para mim zonas vibrantes de comunicação e transformação. Partindo de uma compreensão do espaço como corpo, com a atmosfera criada através do diálogo entre os sons e as imagens, procuro construir situações que subvertam poeticamente as restrições espaço/temporais, que rompam com as referências habituais, nas quais um campo não decifrado de uma temporalidade presente suspensa e ampliada entre o palpável e o não palpável, entre a realidade e a imagem, entre a pausa e o movimento, possam ser experimentadas.
O propósito é viver uma experiência vibrante e sensível, sutil e criativa de interlocução com o espaço e com a alteridade, um momento de sincronicidade entre o SER e o ESTAR, para alcançar um espaço/tempo ontológico do “self”, um lugar que reúna em um plano comum o sujeito e o meio, o publico e o privado, onde a percepção do estado de existir tanto na condição de indivíduo como de parte de um coletivo seja simultaneamente expandida.
Exploro as possibilidades da imagem, do som, da palavra, do movimento e a tensão que se estabelece ao relacionar estes elementos de modo a constituir situações de estranhamento. A manipulação do fluxo informacional e a hibridização entre meios diversos tais como o vídeo, a fotografia e outras tecnologias digitais são procedimentos empregados para compor situações onde a apreensão dos significados propostos possa ser intensificada por meio da interação entre estímulos cognitivos e sensórios.
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